sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Um Pé de laranja Lima

Infelizmente demorei muito para escrever e, alguns detalhes de Cusco, a cidade que amo amar, se perderam. O que posso dizer é que a última noite em Cusco foi de muita música e dança com meus amigos brasileiros, que tocou muito reggeaton e quase desconectei o quadril do resto.
Ahhh. ... Nesse dia da balada eu almocei super caro pela primeira vez, mas super valeu a pena! Comi carne de alpaca com legumes e, claro, batata frita. (Creio que se você for pedir por um sorvete, é capaz de vir batata frita nele de tão comum que é)
Mas a carne, que é o principal, é muito saborosa. Bonitinhas e gostosas as Lhamas... 



Paguei 38 Soles mio pelo prato, o que é caro, mas como não havia esbanjado em outros dias, valeu a pena cada centavo. E ainda fiz a ryka dando gorjeta.
No outro dia, dia de voltar para a realidade. Era hora de fazer as malas, lavanderia, e deixar tudo pronto para 20h de viagem para Lima.
Eu fiz a viagem com a empresa Cruz del Sur. Não conheço uma correspondente no Brasil. É top, capa de revista.



Servem comida (calma que também não é aquelas coisas), as poltronas são melhores que de avião e tem TV individual como em voos internacionais. Ou seja, é bem confortável apesar de que em algum momento, vc não tá mais afim de ficar sentada. Ainda mais pra mim que não paro de mexer um segundo.




A viagem foi de boas, passei boa parte do tempo dormindo pq não havia dormido na noite anterior. (Uma boa dica hahaha)
Cheguei em Lima por volta de 10h.
Ouvi falar muito mal de Lima em Cusco, sobre falta de segurança e principalmente sobre problemas com táxi. Já cheguei aqui cagada. (A Aline sabe disso)
Mas saí da rodoviária da Cruz del Sur (sim, eles têm as próprias rodoviárias) e tranquilamente peguei um táxi para o hostel e achei o preço bem aceitável etc etc.
O recepcionista do hostel me perguntou quanto paguei e também achou ótimo. Sorte ou não,  curti.
Sobre o hostel, não curti quase nada nele, o carinha somente levou minha bagagem pro quarto que eu ia ficar, apontou onde era servido o café e adiós.
Conversei com 2 francesas que estavam fazendo check out do meu quarto perguntando se era seguro e tal. Elas disseram que sim.
Não deu 5, cinco, CINCO minutos, uma delas não achava a bolsinha da balada dela com dinheiro e documentos. Já me senti na cidade de Deus. Ela disse que alguém chegou para dormir no quarto delas e saiu cedo, mas não parecia achar que foi essa pessoa que pegou.
E o quarto não tem armário com locker. .. enfim, senti que tava sozinha, desprotegida, cansada e num lugar completamente diferente de Cusco, onde todos mal se conhecem e já se amam hahahahah
Coloquei tudo de valor na mochila e saí para dar uma olhada nas proximidades. Apesar dessas histórias que ouvi, havia muito policiamento e o bairro parece ser realmente de boa - tô em Miraflores.
Realmente parece São Paulo e perto de mim tem várias coisas familiares como Subway, dunkin donuts, Starbucks, MC Donalds. ..
Voltei para dormir, pois não estava me sentindo bem desde a saída de Cusco, fraca e tudo mais. Logo chegou gente no meu quarto e não mais estava sozinha.
E tive muita sorte, pois essa menina belga, Laure, é muito legal e divertida e combinamos de fazer o passeio do outro dia juntas. Então o saldo do dia ainda foi super positivo!
Nota estranha: em Lima eu me senti muito mais um ET do que em Cusco. Todos me olham e isso é muito esquisito.

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