Partimos cedo de van para a primeira atração, que era Pisac. Estava um tempo bem feio, e infelizmente nessa atração pegamos chuva. Já bem de início conheci um casal de italianos e um casal de brasileiros, o que foi ótimo para não ficar perambulando sozinha pelas atrações.
Pausa para falar que, tudo, tudo em Cusco é uma oportunidade de turismo a ser aproveitada. Do passeio que fiz e vou descrever, foram 3 paradas em locais arqueológicos e 3 locais disfarçados... Se mostra da cultura, para tentar vender ela depois. Mas vamos lá!
Dentro da van o guia falava inglês e espanhol ao mesmo tempo, o cara era boooom! Ele ia nos contando os fatos históricos e orientando por onde estávamos passando.
Primeira parada era, com 20 min de viagem, era para "ir ao banheiro" numa mini feira na beira da estrada. Comida e artesanato para a galera. E lhamas para fotografar a custo de contribuição voluntária Hahaha lembre que tem que ser mais que 2 Soles.
Ok, voltemos ou chegamos a Pisac.
Com chuva, o guia nos explicou tudo sobre o local, o pq do povo adorar fazer essas escadas, e todos os detalhes... eu não tô aqui para falar de tudo disso, então se tiver interesse, da um Google. Mas a título de não parecer grossa, todo local que fomos tem essas construções com "escalones", e eles fizeram isso por 3 razões.
1 - para deixar a montanha mais estável, evitando desmoronamento ou diminuindo o estrago deles.
2 - para o cultivo de diferentes espécies de plantas, criando micro ambientes onde os degraus inferiores tem temperatura mais alta e os superiores, mais baixas - o que fez deles super eficientes em desenvolver e cultivar novas espécies. Lembrem que eles possuem milhares de tipos de milho e centenas de tipos de batatas.
3 - estético - os reis incas eram exigentes em suas obras e as escadas eram o último grito na época deles.
Eu acrescentaria um 4° motivo. Acho q eles fizeram pensando que anos depois a gente ia ter que subir tudo isso aí, e quiseram botar a dificuldade em nível Hard. Porque o guia dizia "vamos subir só até ali para uma explicação", e o "até ali" eram 100 degraus, 3 mini ataque cardíacos, uma visão turva e uma vontade imensa de uma escada rolante.
Mas claro, tudo compensa quando você vê e entende a maravilha e genialidade desse povo. É muito louco imaginar que eles fizeram tudo, TUDO isso sem ferramentas que temos hoje, no braço, na raça, e ainda tá tudo aí pra gente apreciar, mesmo com terremoto, ataque espanhol e milhares de turistas passando por aí todos os dias.
Depois da chuva em Pisac, e de ter 15min apenas para dar uma olhada em tudo depois da explicação do guia, corre pra van que vamos conhecer la plata.
E lá se foram 40 minutos numa loja de artigos de prata. Uns 10min no máximo para nos explicarem o processo, e 30min para aproveitar a loja anexa, que é a que vende a prata de verdade todo o mais no es confiable.
De lá, partimos em direção a Ollantaytambo. Pausa de 40 min. Para o almoço.
Não fechei o pacote turístico com almoço e almocei com o casal querido de brasileiros por 17 Soles o tradicional, gigante, amansa gorda, pollo com papas, ou frango com batata frita.
(Tô tentando achar a foto para colocar aqui - frango bom demaaaaaaaaais)
Achei:
Despues do almoço, partiu para Ollantaytambo. Tinha sol, tinha ventinho, tava perfeito! É nessa cidade que muitos ficam para ir para Águas Calientes, e assim, Machu Picchu.
Ollantaytambo não é impressionante só pelas construções incas, a paisagem, com montanhas para todos os lados, deixa qualquer um de boca aberta. É uma natureza sem igual e muito imponente.
Depois do sol começar a se esconder atrás de uma montanha e novamente termos que correr para percorrer o local e já voltar para a van, partiu mais uma atração "cultural".
Quase no cair da noite caímos em uma comunidade de produção têxtil. Tivemos uma explicação de uns 5min. Sobre como se tira a lhã da lhama, como se lhava a lhã da lhama, como se colhore a lhã da lhama, enfim... Até ela virar lhoupa ou outros itens.
E aí, novamente 20 min. Para prestigiarmos o artesanato local a preços salgados! Fique muito ligado ao fazer compras, já falei, tem que pechinchar, mas é comum que as "lujinha" vendam os mesmos itens com diferenças maiores que a alta do dólar. Amigos do hostel comprar coisas iguais com grandes diferenças de preço, ou lã sintética pensando que era de alpaca baby, que dizem ser a melhor. Não compre no impulso, para, sinta, prove, pechinche, observe o que vai na sacola e aí leve.
Depois dessa visita, ainda tínhamos uma atração arqueológica. Porém, estava completamente escuro! Foi ali que fiquei puuuuta de ter parado nas atrações culturais. Muitos saltaram da van, eu, a menina do casal de brasileiros e uns outros ficamos na van. Cansados e pensando "como vamos ver a construção Inca no escuro?"
E realmente falaram que não dava de ver nada, mas que valeu a explicação do guia.
Viemos de volta para Cusco é foi noite de bar do hostel novamente, com muita música local e gente de todo o mundo!
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